IGREJA

Dízimos e Ofertas na Bíblia

Foto Walter Neto

Artigo escrito por Walter Neto
em 04 de outubro de 2021

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Dízimos e ofertas na Bíblia é um dos principais temas que traz dúvidas entre os cristãos nos dias de hoje.

Existe dízimo no novo testamento? Dízimo é mandamento? Quando surgiu o dízimo? E as ofertas? Qual a diferença entre dízimos e ofertas?

Se você tem ou já teve alguma dessas dúvidas, creio que este estudo sobre dízimos e ofertas possa te ajudar.

Espero conseguir explicar nas próximas linhas tudo o que você precisa aprender para ter uma vida financeira saudável de acordo com o que a Bíblia nos diz sobre este assunto.

Por isso, leia este texto até o final para descobrir tudo sobre dízimos e ofertas na Bíblia.

Dízimos e Ofertas

Para começar, os dízimos e as ofertas são tipos diferentes de contribuições que nós podemos fazer para Deus.

O ponto principal dos dízimos e das ofertas é honrar e adorar a Deus com os nossos bens, como vemos em Provérbios:

“Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos.” — Provérbios 3:9

Honrar significa “fazer distinção”, enquanto Adorar significa “prestar culto” ao Senhor, reconhecendo que Ele é o dono das nossas vidas.

Resumidamente, este é o ponto principal dos dízimos e das ofertas. Nós entregarmos a melhor parte dos nossos bens para Deus porque reconhecemos que Ele é nosso Deus e Senhor.

É claro que isso também ajuda na manutenção das igrejas, com os irmãos necessitados, a financiar missionários. Mas esse não é o objetivo real, somente a consequência de honrar e adorar a Deus com os nossos bens.

Por isso, Deus não se preocupa necessariamente com a quantidade que você dá, mas sim com a qualidade da sua oferta. Ou seja, Deus não se interessa pelo que você deu, mas sim pelo seu coração.

Podemos ver isso claramente no livro de Malaquias, quando Deus “dá uma bronca” no povo de Israel por dar dízimos e ofertas de baixa qualidade.

“O filho honra o pai, e o servo o seu senhor; se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o meu temor? diz o SENHOR dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome. E vós dizeis: Em que nós temos desprezado o teu nome?” — Malaquias 1:6

Ou seja, o povo ainda dava os dízimos e as ofertas, mas elas eram de qualidade ruim. As pessoas não se importavam em dar o melhor para Deus para honrá-lo, mas somente em cumprir a lei de qualquer jeito.

Neste caso, isso quer dizer que os dízimos e ofertas são mandamentos? E qual a diferença entre dízimos e ofertas, exatamente?

Calma, prometo que vou explicar agora o que é cada um deles, começando pelo significado do dízimo.

Dízimo na Bíblia

Nós podemos ver o dízimo acontecendo por toda a Bíblia, tanto no antigo como no novo testamento.

A primeira menção que temos do dízimo é em Gênesis, com Abraão que na época ainda se chamava somente Abrão. Foi aqui que o dízimo surgiu.

Em seguida, ainda em Gênesis, vemos Jacó prometendo dar o dízimo de todos os bens com os quais o Senhor o abençoasse.

Já em Êxodo, vemos Moisés libertar o povo hebreu do Egito e em seguida, junto com os 10 mandamentos, dar para Israel a Lei de Deus. Esta lei tinha regras específicas para os dízimos e ofertas.

Ou seja, embora o dízimo fosse contemplado na lei, vemos que ele já era praticado há muito tempo, ainda em Gênesis. Então, o dízimo vem antes da lei. Por isso, dizemos que dízimo é um princípio, algo acima da lei, que ainda deve ser praticado.

E se quiser saber o pensamento do próprio Deus sobre não dar o dízimo, basta ler o que Ele fala em Malaquias 3:8:

“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.” — Malaquias 3:8

Ele não poupa palavras e diz claramente que quem não O honra com o dízimo está roubando a Deus. Mais claro que isso, impossível.

Mas pense comigo: se Deus está cobrando algo que “teoricamente” é nosso, por que Ele usa o termo roubar?

Para que eu roube algo de alguém, isso significa que aquilo era propriedade daquela pessoa, não é mesmo?

É exatamente isso. Tudo o que temos pertence a Deus. Nós somos apenas mordomos cuidando dos bens dEle aqui na terra.

Para explicar isso com mais profundidade, além de deixar claro pra você que dar o dízimo é algo muito mais profundo do que parece, vou ter que voltar um pouco e esclarecer outro tema essencial no evangelho: a redenção.

Redenção

Tenho certeza que você já ouviu essa palavra antes. Redenção é constantemente mencionada no novo testamento, principalmente quando fala da obra de Cristo para nos salvar.

Por este motivo, muitas pessoas acham que redenção significa salvação, ou perdão dos pecados. Porém, isso não é a redenção, somente o resultado dela.

Mas o que exatamente é redenção?

Redenção significa “resgate” ou “remissão”. É quando você tem alguma propriedade perdida sendo comprada novamente por outra pessoa. Vou explicar com mais detalhes.

A Lei de Israel — a mesma Lei que fala dos dízimos e ofertas —  fala sobre o caso de pessoas que não conseguem pagar suas dívidas. Ou seja, pessoas que pegavam dinheiro emprestado e, seja lá por qual motivo, não são capazes de pagar o que devem para as pessoas.

Naquela época não tinha nenhum órgão do governo que ajudasse nestes casos. Se você devesse dinheiro para alguém e não tivesse como pagar, a Lei era muito clara: seus bens seriam tomados para que a dívida fosse paga  — você pode ler sobre isso em Levítico 25.

E pior, se os seus bens não fossem o suficiente para pagar a dívida, então você — e até mesmo sua família — virariam escravos daquela pessoa, para que a dívida fosse paga.

E como você escapava dessa escravidão? Só tinham duas formas:

1 – ou você se livrava por tempo de trabalho — se você fosse judeu, eram 6 anos de serviço. Se fosse estrangeiro, poderia ser escravo por até 50 anos;

2 – ou você era redimido por algum parente próximo.

E por que precisava ser por um parente próximo?

Porque este parente não pagava a sua dívida, ele comprava a sua dívida. Então você não era mais servo da outra pessoa, porém virava servo do seu redentor. E todos os seus bens também passavam a ser do seu redentor.

Por isso precisava ser um parente próximo. Porque entendia-se que um parente próximo trataria você com muito mais cuidado e amor do que o outro que te via somente como um escravo.

Embora você ainda fosse escravo, agora você era tratado como família pelo seu redentor, justamente porque a pessoa era mesmo da sua família.

E é exatamente isso que Deus fez por nós quando Jesus morreu na cruz: Ele pagou a nossa dívida de sangue e nos comprou para sermos seus escravos, juntamente com todos os nossos bens.

A própria Bíblia fala que, por conta do nosso pecado, era impossível que nós mesmos pagássemos a nossa dívida:

“Aqueles que confiam na sua fazenda, e se gloriam na multidão das suas riquezas, nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele. Pois a redenção da sua alma é caríssima, e cessará para sempre.” — Salmos 49:6-8

Por isso, Deus vem e Ele mesmo nos compra, pagando toda a nossa dívida:

“E cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz.” — Colossenses 2:14

Vemos textos que também confirmam isso em Apocalipse 5:9 e I Pedro 2:9, deixando claro que somos propriedade dEle.

Na verdade, isso fica muito claro em todo o novo testamento. Um resumo dessa obra redentora de Jesus pode ser visto neste texto de Efésios 1:13-14:

“… fostes selados com o Espírito Santo da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória.”

Nós somos “possessão adquirida” de Deus, desde que Ele virou o nosso redentor. Além disso, o versículo acima fala que Ele colocou o Espírito Santo como um selo de penhor sobre nós.

Um selo de penhor é algo que você coloca em propriedades pessoais, para que todos saibam quem é o dono daquilo.

Ou seja, nós somos propriedade exclusiva de Deus, comprados pelo Seu sangue na cruz. Sem ficar economizando palavras: quando nós somos propriedade de alguém, isso significa que somos seus escravos.

Paulo não esconde esse fato quando chama a si mesmo de escravo em Romanos 1:1 e fica mais claro ainda quando vemos o texto abaixo:

“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” — 1 Coríntios 6:19-20

Sabendo agora de tudo isso e entendendo que você foi comprado, você entende também porque o Reino de Deus custa tudo o que você tem. Assim como Jesus nos ensinou nas parábolas:

“Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo.” — Mateus 13:44

Tudo o que temos e tudo o que somos pertence a Deus, pois Ele nos comprou por completo. Entretanto, Deus em seu infinito amor não nos trata como escravos, mas como filhos.

Porém, legalmente, Ele ainda é nosso dono e nós somos Sua propriedade. Por isso, fica a seguinte pergunta para nós: como deve agir aquele que agora entende que foi comprado por Deus?

Para responder isso, vou precisar contar uma segunda história, que é a de José no Egito. Mas fique tranquilo, prometo que depois disso tudo vai fazer sentido.

José no Egito

José foi um dos filhos de Jacó que na época já tinha seu nome alterado para Israel.

José governou o Egito como braço direito de Faraó em uma época de grande seca em toda a terra. Alertado por Deus que isso aconteceria, ele se preparou e economizou para ter um estoque de alimento durante este período.

Quando esse tempo de seca e fome chegou, o Egito era o único lugar que tinha comida em toda a terra. Isso permitiu que Faraó, através da gestão de José, conseguisse fazer muito dinheiro vendendo alimentos para as pessoas.

A Bíblia fala que eles venderam tanta comida, que acabou o dinheiro em circulação no país e as pessoas começaram a trocar seus bens por alimento. Porém, passados alguns anos, até mesmo isso acabou.

Então, os cidadãos do Egito fizeram o seguinte acordo com José: sabendo que eles não teriam como pagar pela comida, eles venderam as suas terras e a si mesmos como escravos para o Faraó —  você pode ler toda essa história em Gênesis 47.

Agora, todos os bens, todas as terras e todas as pessoas do Egito pertenciam legalmente a Faraó, porque José os tinha comprado em troca de comida.

Mas José, ao invés de oprimir o povo, fez o seguinte acordo com eles: de tudo o que eles produzissem, 20% iria para o Faraó, e o resto poderia ficar para o povo comer, plantar, vender etc.

Você acha que a reação do povo foi de “injustiça”?

Claro que não. Eles eram escravos. Legalmente, 100% do que eles tinham era de Faraó. Quando José permite que eles fiquem com 80%, o povo faz festa e agradece a José.

Isso porque eles entenderam algo que nós cristãos precisamos entender nos dias de hoje: por sermos escravos, não temos direito a nada. 100% do que temos é do nosso dono e Senhor.

Porém, Deus é tão bom, que permite que a gente fique com a maior parte dos bens dEle para nós. Em troca, assim como José fez com o povo do Egito, Ele nos pede só uma pequena parte do que produzimos: 10% de tudo que chegar a nossa mão, que é justamente o dízimo.

Se Deus pedisse 90% ainda seria justo, porque tudo é dEle. Mas não, Ele nos deixa ficar com a maior parte para nós. E por isso que o dízimo é importante.

E mesmo sabendo de tudo isso, ainda existem algumas pessoas que ficam em dúvida sobre o dízimo no novo testamento. Por isso, vou falar agora especificamente sobre isso.

Dízimo no Novo Testamento

Antes de falarmos do dízimo no novo testamento, vamos lembrar o que já vimos até aqui:

Primeiramente, o dízimo é algo que surgiu antes da Lei, como um princípio. E depois que a Lei é cumprida por Jesus e Ele morre em nosso lugar, viramos agora seus servos, porque Ele se tornou o nosso redentor.

Ainda assim, algumas pessoas debatem muito sobre o dízimo no novo testamento — na minha opinião, porque se preocupam mais com seus bolsos do que com honrar a Deus.

Afinal, mesmo que houvesse dúvida neste assunto — o que não há —, ainda assim eu preferiria “errar” dando mais para Deus do que menos.

E embora alguns digam que “não há um mandamento no novo testamento pedindo o dízimo”, eu digo também que não há nada no novo testamento falando que era pra parar de dar o dízimo.

Jesus não anulou a Lei quando Ele morreu na cruz. Ele cumpriu a Lei. Logo, os princípios do antigo testamento são os mesmos, embora alguns ritos mudem — como por exemplo o sacrifício de animais, que já não precisam mais ser feitos porque Jesus realmente se sacrificou por nós.

Mesmo assim, vamos ver agora alguns textos que reforçam que a prática do dízimo continua firme e forte mesmo após a nova aliança:

“Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas.” — Mateus 23:23

Jesus corrige os fariseus a todo momento durante o seu ministério na terra. Porém, neste texto, vemos que Ele não os corrige sobre a prática do dízimo. Pelo contrário, ele diz que o dízimo deve continuar, só que sem esquecer de praticar o amor ao próximo.

Se isso ainda não for o suficiente, vamos ver o texto definitivo sobre o assunto, em Hebreus. Ele só é um pouco mais difícil de entender, mas com o contexto certo, fica fácil.

Lembra que a primeira pessoa a dar o dízimo na Bíblia foi Abraão — que na época se chamava só Abrão? 

Então, quando ele deu o seu dízimo, foi para um sacerdote chamado Melquisedeque. Que, olha só, estava levando com ele pão e vinho — os mesmos elementos da ceia de Cristo.

A Bíblia não fala mais nada desse sacerdote. Somente que após recolher o dízimo, abençoou a Abrão. E então, o autor de Hebreus nos diz o seguinte:

“Considerem a grandeza desse homem (Melquisedeque): até mesmo o patriarca Abraão lhe deu o dízimo dos despojos! A lei requer dos sacerdotes dentre os descendentes de Levi que recebam o dízimo do povo, isto é, dos seus irmãos, embora estes sejam descendentes de Abraão. Este homem, porém, que não pertencia à linhagem de Levi, recebeu os dízimos de Abraão e abençoou aquele que tinha as promessas. Sem dúvida alguma, o inferior é abençoado pelo superior. No primeiro caso, quem recebe o dízimo são homens mortais; no outro caso é aquele de quem se declara que vive.” — Hebreus 7:4-8

Ora, e quem é Aquele que cumpre o “sacerdócio de Melquisedeque”, que nos traz uma aliança de pão e vinho, e agora é digno de receber o nosso dízimo pois é Aquele de quem se declara que vive?

Jesus, é claro!

Assim como a continuação do texto diz no verso 17:

“Pois sobre ele é afirmado: ‘Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque’.” — Hebreus 7:17

Por isso, temos base suficiente para afirmar que existe o dízimo no novo testamento e que ele deve ser praticado até os dias de hoje.

Por fim, já vi algumas pessoas perguntarem também “quem transformou o dízimo em dinheiro”?

Na verdade, isso foi uma evolução que ocorreu com o tempo, quando as pessoas pararam de fazer trocas e passaram a negociar com dinheiro.

Bom, agora que falamos tudo sobre o princípio do dízimo na Bíblia, vamos falar também sobre as ofertas.

Ofertar com alegria

As ofertas são contribuições voluntárias que fazemos que vão além do dízimo. Na verdade, ela já existia bem antes do dízimo na Bíblia.

A primeira vez que vemos algo ser ofertado na Bíblia é bem no início de Gênesis, com Caim e Abel.

E desde este primeiro texto de oferta já vemos que a intenção de Deus não era receber nossos bens, mas sim receber a honra do nosso ato de ofertar e dar o dízimo.

Justamente por isso, existem várias formas diferentes de ofertar que são mencionadas na Bíblia: louvar, cuidar dos mais pobres, santificar nosso corpo.

Mas por hora vamos falar somente da oferta com nossos bens. Ou seja, com dinheiro.

Na Bíblia não fala quanto ou quando se deve ofertar. Porém, ela é bem clara em como isso deve ser feito:

“Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria.” — 2 Coríntios 9:7

A oferta é um ato de amor, que não visa somente uma igreja, mas o Reino de Deus. Você pode, por exemplo, ofertar diretamente na vida de um irmão, de um missionário ou de um projeto inclusive, você pode ofertar no projeto do Entenda Seu Chamado se quiser.

A parte principal da oferta é a motivação que nos leva ao ato de ofertar. Tanto que Jesus, quando ficou observando as pessoas ofertarem, não estava de olho no quanto elas ofertavam, mas em como elas ofertavam:

“E, estando Jesus assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos deitavam muito.” — Marcos 12:41

A oferta demonstra gratidão, generosidade e fidelidade a Deus. É uma expressão material do ato de amar ao Senhor e ao nosso próximo.

Exemplo prático de Dízimo e Ofertas

Como eu sei que mesmo após todo este texto algumas pessoas ainda ficarão com dúvidas sobre como aplicar estes princípios de dízimos e ofertas, quero dar um exemplo do que eu faria na prática.

Vamos supor que eu receba um salário de $1.000 por um mês de trabalho. Como eu aplicaria os princípios que a Bíblia nos ensina sobre finanças neste valor?

Primeiro, o dízimo. São 10% de tudo o que ganhei. Ou seja, são $100 de dízimo.

Depois, eu daria 5% de oferta, que são $50 — embora pareça pouco, é bastante coisa para uma renda de $1.000.

Ou seja, no final eu devolveria $150 para Deus.

Lembrando que isso é só uma sugestão. O valor da sua oferta pode ser maior ou menor, de acordo com as suas necessidades.

Se você for empresário, não dê o dízimo sobre o seu faturamento, mas sim do seu ganho real. Do mesmo modo, não dê o dízimo do valor total de algo que você vendeu como um imóvel, por exemplo. Dê somente o dízimo do lucro que você teve com a transação.

Mas reforçando: se você for instruído pelo Espírito Santo a fazer algo diferente disso, faça. Essas são apenas algumas sugestões minhas.

Por fim, ainda há uma parte do dinheiro que deve ser destinada para as primícias. Mas vamos falar sobre isso um outro dia.

Conclusão

Espero que essa reflexão sobre dízimos e ofertas na Bíblia possa ter te ajudado a dar mais um passo na caminhada cristã.

Vimos que o verdadeiro propósito dos dízimos e ofertas é honrar a Deus. Ser abençoado é só uma consequência disso.

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