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Tudo o que você precisa saber sobre o jejum bíblico
Artigo escrito por Walter Neto
em 12 de março de 2020
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O jejum bíblico é um tema que gera muitas dúvidas. Várias pessoas possuem ideias erradas de como funciona um jejum espiritual e como é o jejum na Bíblia.
Porém, o jejum deveria ser algo normal no estilo de vida de um cristão, já que as pessoas jejuavam milhares de anos antes de Jesus nascer e continuaram jejuando após a Sua morte e ressurreição.
Então, se você é novo na fé ou nunca foi ensinado a respeito do jejum, leia esse texto até o final, porque falaremos como deve ser feito o jejum segundo a bíblia.
Vamos falar sobre o jejum bíblico, versículos sobre jejum na Bíblia, modelos de jejum — como o jejum de Daniel —, a importância do jejum e oração, entre muitas outras coisas.
O que é jejum?
Antes de mais nada, acho que é importante explicar o que é jejum, principalmente no contexto do jejum espiritual.
O jejum na Bíblia ocorre quando você fica sem comer alguma coisa para poder se alimentar espiritualmente.
Mas vemos também que o jejum não precisa ser necessariamente de alimentos, podendo ocorrer quando deixamos de fazer alguma coisa que nos agrada para buscarmos a Deus.
Então, resumidamente, o jejum bíblico é uma prática que nos leva a alimentarmos o nosso espírito enquanto enfraquecemos a nossa carne.
O jejum bíblico
Como falado, o propósito do jejum na Bíblia é a renúncia de algum prazer da carne — seja ausência de comida ou não — para buscarmos mais de Deus e fortalecermos o nosso espírito.
Quando jejuamos, estamos deixando de fazer algo que agrada o nosso corpo e damos espaço para o Espírito fluir.
O jejum, portanto, é um ato de fé. Uma atitude que afeta diretamente o nosso espiritual.
Quando jejuamos, estamos declarando a Deus que queremos mais dEle e menos de nós. Mais do sobrenatural e menos do carnal.
Jejuar é um mandamento?
Agora, não podemos falar que jejum é um mandamento, porque não há nenhuma ordem direta na Bíblia para jejuarmos.
O único momento em que o povo judeu era obrigado a jejuar, pela lei, era no Dia da Expiação — que também ficou chamado como “o dia do jejum” —, no qual eles ficavam o dia inteiro de jejum em ocasião da expiação dos pecados do povo.
De resto, não temos um mandamento de Deus para fazermos jejum. Porém, é muito claro que Deus espera isso de nós.
“Ainda assim, agora mesmo diz o Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto.” — Joel 2:12
E ainda existe um grande argumento para que você comece a praticar o jejum: Jesus também jejuou antes de dar início ao seu ministério.
Então, se queremos ser parecidos com Jesus, devemos buscar a Deus não só com orações, mas também com jejuns.
Qual o primeiro jejum na Bíblia?
Como eu mencionei, o jejum já era uma prática comum do povo judeu bem antes de Jesus vir à terra.
Na verdade, na Bíblia fala que até mesmo ímpios jejuaram, quando o profeta Jonas converteu a cidade de Nínive — você pode ler este texto em Jonas 3:7.
Muitos personagens bíblicos jejuaram, como o profeta Daniel, o apóstolo Paulo e a rainha Ester.
Mas o primeiro jejum na Bíblia foi realizado por Moisés, quando ele foi receber as tábuas da lei diretamente de Deus.
Moisés ficou pelo menos 40 dias e 40 noites sem comer e beber coisa alguma, sendo sustentado diretamente pela glória de Deus no monte.
Vemos então que desde o primeiro jejum registrado na Bíblia essa ferramenta é utilizada para estarmos mais próximos de Deus e nos aprofundarmos espiritualmente.
Porque devemos jejuar
O jejum é um ato espiritual, de fé. Uma evidência de nossa total dependência do Pai. Preferimos matar a nossa carne para O buscarmos e ter mais intimidade com Ele.
O propósito do jejum na Bíblia é justamente esse, conquistar algo espiritual.
Na Bíblia, vemos pessoas jejuando para alcançar proteção divina, obter alguma resposta específica de oração, consagrar pessoas separadas para o ministério, arrependimento de pecados, entre outros.
Veja que não é algo exato, como uma fórmula a ser seguida. Cada pessoa que jejuou na Bíblia o fez por um motivo específico, por um período específico e de uma forma específica.
A verdade é que o jejum é algo entre você e Deus. Somente o Espírito Santo deve levar você a jejuar, colocando em seu coração o modo de fazê-lo e também o período.
Ou pode ser que alguém, como o seu líder ou pastor, proclame um jejum em conjunto, como igreja. Aí você entrará em uma campanha de jejum com seus irmãos — também encontramos base na Bíblia para isso.
Outra forma de jejum é a renúncia sua e do seu cônjuge de terem relações sexuais por algum tempo. Mas isso tem que ser algo que os dois queiram, como Paulo escreve em I Coríntios 7:5.
O mais importante ao fazer o jejum é ter uma motivação boa no coração, tendo como alvo agradar à Deus e buscar a Sua presença. Fazendo assim, Ele mesmo nos prometeu que teríamos recompensa:
“Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.” — Mateus 6:18
Porém, mesmo que haja recompensa quando jejuamos, o jejum não deve ser usado como uma moeda de troca para você conseguir algo de Deus. Muito pelo contrário.
O jejum não muda a Deus, ele muda a você mesmo. A nossa fé não deve estar no jejum, mas em Deus. Quando jejuamos, ficamos mais sensíveis ao Espírito Santo, ao Seu falar e ao Seu agir.
Tanto que há um episódio no qual os discípulos não conseguem expulsar o demônio do filho de um homem. Ao explicar o porquê eles não conseguiram expulsar o demônio, Jesus não limita a solução apenas ao jejum.
Ele diz que foi a falta de fé que não possibilitou que eles o expulsassem. Essa era a razão principal. Em seguida, diz que aquele demônio só sairia com oração e jejum — leia essa passagem em Mateus 17:15-21.
Portanto, temos 3 pontos principais que devem ser sempre lembrados e praticados na nossa vida cristã: fé, oração e jejum.
Como fazer o jejum bíblico?
Assim como falei a pouco, não há uma fórmula exata para fazermos jejum. Isso depende do que o Espírito Santo colocou em nossos corações para fazê-lo.
Além disso, vai mudar de pessoa para pessoa. Afinal, tem gente que possui a saúde mais delicada, ou que nunca fez um único jejum antes.
Nestes casos, recomenda-se que você comece devagar, retirando poucos alimentos ou ficando poucas horas sem comer no dia, para só depois ir aumentando a “dificuldade” do seu jejum
Se possível, procure um médico antes de qualquer coisa. Afinal de contas, não queremos fortalecer nosso espírito deixando nossa carne doente. Não é esse o propósito.
Tanto o corpo como o espírito devem ser cuidados igualmente, em harmonia. Afinal, você é templo do Espírito Santo.
Mas a melhor forma de fazer o jejum bíblico é de fato ficando sem comer alimentos sólidos por um período de tempo, bebendo somente água — e muita água.
Isso porque esse é considerado o jejum “padrão” que encontramos na Bíblia. Afinal, o alimento é a necessidade mais básica que temos.
Mas claro, existem outros tipos de jejum que podemos fazer. Vou falar sobre eles mais pra frente.
Antes disso, vale ressaltar um ponto importante: a única coisa que Jesus falou sobre o jejum é para não usarmos para reforçar nossa vaidade, vivendo de aparência como os fariseus.
Eles gostavam de usar roupas sujas e rasgadas, fazer cara de quem estava em sofrimento e anunciavam para todo mundo que estavam passando fome porque jejuavam por Deus.
Mas Jesus disse que isso não agrada à Deus. Nas palavras de Cristo, nós devemos agir desse jeito quando jejuamos:
“Quando jejuarem, não mostrem uma aparência triste como os hipócritas, pois eles mudam a aparência do rosto a fim de que os homens vejam que eles estão jejuando. Eu lhes digo verdadeiramente que eles já receberam sua plena recompensa.
Ao jejuar, ponha óleo sobre a cabeça e lave o rosto, para que não pareça aos outros que você está jejuando, mas apenas a seu Pai, que vê no secreto” — Mateus 6:16-18a
O jejum que agrada à Deus é aquele que é feito no secreto, num lugar de intimidade e busca genuína pela presença de Deus.
O jejum se torna uma prática vazia quando não temos a motivação correta em nossos corações. Veja o que a Bíblia já falava no Antigo Testamento sobre isso:
“Seu jejum termina em discussão e rixa, e em brigas de socos brutais. Vocês não podem jejuar como fazem hoje e esperar que a sua voz seja ouvida no alto.” — Isaías 58:4
Posso contar às pessoas que estou jejuando?
Muita gente tem essa dúvida, já que Jesus fala para não anunciar às pessoas que você está em jejum e fazê-lo no secreto.
Mas Ele estava falando sobre se exibir com o seu próprio jejum. Esse era o pecado dos fariseus, a vaidade no coração.
Nós podemos contar sim sobre nosso jejum às pessoas, estimulando a fé delas, ou até mesmo para que as refeições da sua casa estejam de acordo com o que você colocou no seu propósito de jejum com Deus.
Se não pudéssemos contar às pessoas sobre o nosso jejum, até mesmo Jesus teria errado. Afinal, como os escritores dos evangelhos saberiam que Jesus fez 40 dias de jejum se Ele estava sozinho no deserto quando isso aconteceu?
Claramente, Jesus compartilhou aquele fato com seus discípulos, para estimular a fé deles e nos dar o exemplo do jejum.
Os tipos de jejum
Embora não esteja escrito de forma clara na Bíblia sobre os tipos de jejum, podemos aprender com o exemplo daquilo que foi feito pelos homens e mulheres de Deus ao longo da história.
Existem 3 formas principais de jejum que podemos encontrar na Bíblia. São elas:
Jejum Parcial
É quando você não retira totalmente o consumo de alimentos, ainda podendo comer em determinadas horas do dia ou determinados tipos de alimento, de acordo com aquilo que você definiu em oração com Deus.
Geralmente, fazemos esse tipo quando o nosso jejum durará vários dias, ou quando não temos condições de ficar totalmente sem alimentos — por motivos de trabalho ou saúde, por exemplo.
Jejum Normal
Este é o jejum “padrão” da Bíblia, quando ficamos sem comer alimento algum, só bebendo água. É o jejum adotado por Jesus no deserto, por exemplo.
Jejum Total
É quando ficamos sem ingerir qualquer tipo de alimento ou bebida, inclusive água.
Esse tipo de jejum é bem mais difícil de se fazer. Afinal, água não é alimento. É um elemento essencial à vida e precisamos dela para o bom funcionamento do nosso corpo.
Só vemos 3 casos de jejum total na Bíblia e todos com o tempo limite de 3 dias de jejum — os casos são de Ester, Esdras e Paulo. Vamos ver isso mais pra frente.
Mas este fato nos leva a uma próxima pergunta. Quanto tempo o jejum deve durar?
Duração do jejum
Como já falado anteriormente, não há uma regra específica para isso na Bíblia. Cada um é livre para decidir quando, como e por quanto tempo irá jejuar.
Na Palavra, podemos ver vários exemplos de jejuns com durações diferentes. Veja a lista:
– 1 dia: o jejum do Dia da Expiação — em Levíticos 23:27-28;
– 3 dias: o jejum de Ester — em Ester 4:16 — e de Paulo — em Atos 9:8-9;
– 7 dias: jejum por luto pela morte de Saul — I Samuel 31:12-13;
– 14 dias: Jejum involuntário de Paulo e os que com ele estavam no navio — Atos 27:33;
– 21 dias: O jejum de Daniel em favor de Jerusalém — em Daniel 10:2-3;
– 40 dias: O jejum do Senhor Jesus no deserto — em Lucas 4:1-2.
Mas uma coisa vale ser destacada: não faça votos ligados ao seu jejum.
Mesmo que a sua intenção seja boa, na Bíblia fala sobre não fazermos votos que não podemos cumprir. Isso se chama voto de tolo, como lemos em Eclesiastes 5:4-5.
Se algo acontecer fora do seu planejado, você será obrigado a cumprir o jejum ou estará quebrando seu voto com Deus.
Aconselho a definir sim um período com Deus, orar e buscar a presença dEle durante todo o período de jejum, mas não fazer um voto a respeito.
Deus entenderá a intenção e motivação do seu coração, mesmo que você seja obrigado a interromper o seu jejum antes do que pretendia.
Agora, quando você quebra um voto, está quebrando um princípio bíblico, o que não nos convém fazer.
Exemplos de jejum na Bíblia
Por toda a Bíblia, podemos ver menção ao jejum e exemplos de homens e mulheres de Deus que jejuaram para algum objetivo específico.
Até mesmo os fariseus, que jejuavam de forma hipócrita, tinham o costume de jejuar duas vezes por semana — como vemos em Lucas 18:11-12.
Vemos em várias passagens bíblicas citações de jejuns de indivíduos e do povo como um todo, como em Esdras 8:23:
“Por isso jejuamos e suplicamos essa bênção ao nosso Deus, e Ele nos atendeu.”
Vamos ver agora alguns dos exemplos de jejum mais conhecidos da Bíblia:
Jejum de Daniel
Este é um famoso jejum parcial feito pelo profeta Daniel quando estava cativo na Babilônia. Na verdade, Daniel fez 2 jejuns conhecidos.
No primeiro, ele ainda era bem jovem, com cerca de 16 anos. Ele optou por não comer as comidas servidas no palácio do rei para não se contaminar com a vida de impureza daquele lugar e daquela nação.
Primeiramente, ele jejuou — junto com seus 3 amigos — durante 10 dias. Após esse período, o servo do rei percebeu que eles pareciam mais saudáveis do que os outros jovens que comiam de tudo.
Por isso, manteve a dieta deles à base de vegetais e água por todo o período de treinamento deles no palácio — cerca de 3 anos.
No segundo jejum, o famoso Jejum de 21 dias de Daniel, ele ficou sem comer carne e outras coisas saborosas por 21 dias e também não bebeu vinho — então se você quer saber se no jejum de Daniel pode comer arroz e feijão, saiba que sim, pois são somente grãos.
Aliás, além de fazer este jejum de alimentos e vinho, ele também ficou sem usar perfume por todo esse período.
Ele estava em meio a uma batalha espiritual muito forte, que após 21 dias foi revelada por um anjo em meio a uma visão. Se quiser saber exatamente como foi essa experiência do profeta, leia o capítulo 10 de Daniel.
Jejum de Ester
Ester foi uma judia que se casou com o rei da Pérsia, um dos maiores impérios na época, se tornando assim uma rainha — embora o rei não soubesse na época que ela era judia.
Algum tempo depois, um ministro persa que odiava o povo hebreu criou um decreto para exterminar os judeus do reino da Pérsia.
Para impedir isso, Ester precisava expor sua verdadeira identidade ao seu nobre marido e pedir para que o decreto fosse anulado.
Antes de ir falar com o rei, ela pede para que todo o povo judeu que estava na Pérsia fizesse um jejum total de 3 dias, para que Deus a protegesse quando fosse falar com seu marido.
E assim aconteceu. A rainha Ester conseguiu uma audiência com seu marido, expôs sua identidade judia e ainda conseguiu emitir decretos para proteger o seu povo.
Por conta desse grande livramento, os judeus criaram uma nova festa que é comemorada até os dias de hoje, o Purim.
Jejum no Novo Testamento
Muitas pessoas dizem que o jejum só era válido para o Antigo Testamento e que na Nova Aliança não é necessário fazer jejum.
Não poderiam estar mais errados.
Tirando tudo o que já foi escrito até aqui sobre jejum e o seu propósito, vemos também exemplos de jejuns no Novo Testamento.
Primeiramente, Paulo fez um jejum total de 3 dias após seu encontro com Jesus Cristo — na época em que ele ainda era perseguidor da igreja.
Mas Paulo também jejuou em outras ocasiões, como ele mesmo relata por duas vezes no livro de II Coríntios — 6:4-5 e 11:27.
Vemos também que outros membros da igreja primitiva jejuavam. Quando foram consagrar Paulo e Barnabé para as viagens missionárias, por exemplo, está registrado em Atos 13:3 que os irmãos jejuaram e oraram.
Até mesmo os gentios convertidos jejuavam, como é demonstrado pelo centurião romano Cornélio:
“E disse Cornélio: Há quatro dias estava eu em jejum até esta hora, orando em minha casa à hora nona.” — Atos 10:30
E por fim, o fato mais importante de todos: Jesus jejuou. Acho que não existe motivo melhor para que você também jejue.
Jejuns “Especiais”
Vale falar também por aqui sobre esses dois jejuns que são bem específicos, o jejum de Moisés e o de Elias.
Ambos ficaram diversos dias em jejum total, sendo sustentados somente pela glória de Deus.
Moisés, literalmente, foi sustentado pela presença de Deus por 40 dias e 40 noites no monte, nas quais ficou sem comer ou beber coisa alguma, enquanto Deus lhe dava as tábuas da lei.
Elias também ficou 40 dias e 40 noites sem beber ou comer alguma coisa, mas com uma diferença: passou este período todo caminhando.
Porém, antes de dar início a essa imensa maratona em jejum, Elias comeu duas refeições fornecidas diretamente por um anjo.
Ou seja, ele foi reforçado com uma comida sobrenatural, para um ato sobrenatural.
Por favor, não tente imitar nenhum destes jejuns.
Jamais fique grandes períodos de tempo sem água ou alimento sem antes consultar um médico e ainda sendo fortemente inspirado pelo Espírito para tal coisa.
Lembre-se, tanto Moisés quanto Elias passaram por um evento sobrenatural enquanto realizavam essas coisas.
Dicas e recomendações para o jejum
Se neste ponto você já entendeu a utilidade do jejum, seu propósito e sua importância para a vida cristã, quero agora lhe dar algumas dicas.
São recomendações de vários homens de Deus que já fazem isso há muito tempo. Creio que ajudará você que pretende começar ou aperfeiçoar a sua vida de jejum e oração.
- Comece com jejuns parciais, e vá aumentando seus jejuns aos poucos, de acordo com o que sentir que é a vontade de Deus;
- Você pode fazer um jejum somente de alimentos sólidos, por exemplo, e continuar bebendo sucos e vitaminas. É um bom jeito de dificultar o jejum no começo, mas sem ficar só na água;
- Se optar por este tipo de jejum, você deve evitar sucos com alto conteúdo ácido, açúcares adicionados e polpa. Beber sucos com polpa faz com que seu metabolismo volte a funcionar, trazendo de volta todas aquelas dores de fome difíceis de lidar;
- Não faça jejuns somente de alimentos. Ficar um tempo fora das redes sociais, por exemplo, pode ser muito útil para a sua vida espiritual;
- Tente fazer jejum todos os meses, nem que seja pelo menos um dia. Assim você cria o hábito de jejuar e se consagrar ao Senhor;
- Não coma muito antes de começar um jejum, pois isso fará mal ao seu organismo;
- Não quebre o jejum com alimentos pesados e gordurosos, pois também fará mal ao seu organismo. Coma primeiro alimentos leves e beba muito líquido;
- Para diminuir efeitos negativos, corte qualquer tipo de cafeína alguns dias antes de jejuar;
- Se você sentir de Deus que deve interromper o jejum, então pare;
- Se você tem algum problema de saúde, procure um médico antes de começar a jejuar;
- Aproveite o tempo disponível para orar, ler a Bíblia e buscar a presença de Deus — ou o jejum pode se tornar apenas um regime;
- Se você estiver sentindo dores de cabeça, tome algum remédio leve para a dor. Mas fique tranquilo pois o seu corpo se acostuma a isso;
- Se você se sentir tonto ao se levantar ou fazer certos movimentos, faça-os mais devagar e, se possível, sente um pouco para descansar;
- Nunca faça um jejum total por mais de 3 dias. Ficar sem água por um período maior que isso pode causar desidratação;
- Leia esse artigo novamente para que você se lembre de tudo sobre o jejum bíblico.
Conclusão
Como você pode perceber, o jejum bíblico faz parte do estilo de vida do cristão — ou pelo menos deveria fazer.
É algo que Deus espera de nós e nos traz junto muitos benefícios espirituais, sendo o principal deles a doce presença dEle em nossas vidas.
Uma vida de jejum nos leva para mais perto de Deus e reafirma a nossa identidade em Jesus.
Espero que este texto tenha tirado suas dúvidas a respeito do jejum bíblico e abençoado a sua vida de alguma forma.
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